Alimentação pode travar doenças cardiovasculares

Uma grande parte das doenças cardiovasculares está relacionada com estilos de vida inapropriados e com determinados factores de risco, que são os principais responsáveis pelas complicações fatais e não fatais destas doenças que tanto estão a afectar a população. Por outro lado, muitos desses factores de risco são modificáveis. Entre os factores de risco está, por exemplo, a hipertensão, o sedentarismo, os maus hábitos alimentares, as alterações ao nível da gordura sanguínea, nomeadamente o colesterol. O tabagismo, a diabetes, o stress e, claro, a obesidade. E dentro da obesidade, eu destacaria a obesidade conhecida como abdominal, resultado daquela gordura que acumulamos na zona abdominal. E, nesse sentido, vamos fazer uma série de acções focalizando mais estes factores de risco. São vários os factores de risco cardiovasculares, mas vamo-nos centralizar nestes. E é aí que, em grande parte, a alimentação está relacionada. Se formos a ver, a hipertensão está, em grande parte, associada à quantidade de sal que a população consome, que nós sabemos que é em excesso. A Organização Mundial de Saúde recomenda não mais do que seis gramas por dia, mas a população está a consumir, praticamente, o dobro daquilo que é aconselhado. E, nesse sentido, a alimentação está implícita neste factor.