O que se deve comer nas férias?

>> quinta-feira, 8 de julho de 2010


Siga apenas algumas regras:
Se estiver a fazer uma dieta para perda de peso, combine a quantidade de alimentos do pequeno-almoço prescritos no seu plano alimentar com a do almoço.

Exemplificando, o seu plano alimentar diz que pode comer:
- ao pequeno-almoço: 1 pão com uma fatia de queijo ou fiambre e um copo de leite ou iogurte;
- ao almoço: uma sopa de legumes, um pouco de carne, peixe ou ovos, ½ chávena de arroz ou massa, 1 chávena de legumes e 1 peça de fruta.

Para obter equivalências aos alimentos de cada grupo e assim variar sem o perigo de exagerar, consulte a nova Roda dos Alimentos em http://sigarra.up.pt/fcnaup. Junte equivalentes de cada grupo de alimentos - por exemplo, um pão equivale a seis colheres de cereais, duas tostas quadradas grandes, uma chávena(250 ml) de arroz, etc.

Uma vez que em Portugal não existe o hábito comer vegetais ou legumes ao pequeno-almoço, no brunch poderá incluir 2 ou 3 peças de fruta fresca diferentes, em que uma delas poderá ser substituída por um copo pequeno de sumo natural.

Consulte a Roda, aprofunde os seus conhecimentos, use a imaginação e bom apetite!

Não se esqueça que deverá fazer mais duas ou três pequenas refeições no resto do dia.

Boas férias!

Read more...

Ceder ou não ceder às birras?

Adriana Campos| 2010-07-07

A incapacidade por parte dos pais em impor limites claros aos mais novos está a ter consequências catastróficas. Numa tentativa de compensar os filhos, às vezes não sei bem de quê, os pais dão, dão e dão.



"A minha filha, que tem 2 anos e 9 meses, tem sido criada pelos avós. Como eles fazem tudo o que ela quer, esta faz birras constantemente. Como mãe acabo também por ceder aos seus comportamentos, fazendo tudo o que ela quer. Sinto-me mal com isto, porque sei que estou errada. O que fazer?"

Cláudia M.

Errar não tem mal; o que tem mal é persistir no erro, sobretudo quando se tem plena consciência de que este está a ser continuamente repetido. Nesta situação concreta, acredito que esta mãe, à semelhança de muitas outras, só é permissiva em termos educacionais porque não tem a noção exacta do que isto pode implicar. A incapacidade por parte dos pais em impor limites claros aos mais novos está a ter consequências catastróficas. Numa tentativa de compensar os filhos, às vezes não sei bem de quê, os pais dão, dão e dão.

Dão o que têm e não têm, trabalham horas a fio para lhes dar umas sapatilhas ou umas calças de uma marca substancialmente cara e, no fim, constatam que os filhos não fazem nada pela vida e são verdadeiramente ingratos. Face a isto, perguntam os pais: mas porquê? A resposta está à vista: dar não chega. É preciso exigir. Sem exigência não há crescimento, não há autonomia, não há responsabilidade... Não é por acaso que nas escolas os professores se queixam que os meninos estão cada vez mais infantis e irresponsáveis. As famílias são cada vez menos numerosas e as crianças podem ser tratadas como verdadeiros príncipes, pois os pais têm capacidade para fazer tudo, não necessitando obrigatoriamente da colaboração dos filhos para a realização de tarefas, nas quais, no passado, estes eram envolvidos, nomeadamente tomar conta dos irmãos. Claro está que não há bela sem senão, uma vez que é óptimo as crianças estarem mais protegidas, mas, por outro lado, como nada lhes é exigido, ficam autênticos bebés, mesmo quando em termos etários era suposto que já tivessem alguma autonomia.

Não é por acaso que atrás referi que, em termos educativos, a permissividade é uma verdadeira catástrofe... Digo-o porque o constato dia a dia na minha prática profissional. São muitos os pais, sobretudo quando os filhos chegam à adolescência, que analisam o erro do passado e concluem que deveriam ter sido mais rigorosos na imposição de regras e limites. O número de pais que aos 12, 13 anos assumem a sua incapacidade para controlar os filhos é demasiado grande para não nos questionarmos...

Que posso eu dizer a esta e a muitas outras mães que, na altura de dizer "não", acabam, em resultado da pressão dos filhos, por dizer "sim"?... Digo que não estão a ajudar os vossos filhos a crescerem equilibradamente, que é preciso limites para desenvolver o sentido de responsabilidade e autonomia, que a falta de regras não é promotora de uma boa auto-estima. Que posso dizer mais? Que vejo todos os dias filhos desorientados, porque lhes faltou ouvirem a palavra "não"...

Num atendimento realizado recentemente com uma jovem de 18 anos que tentara suicidar-se, esta disse-me algo muito curioso: "Transmitiram-me sempre uma visão tão cor-de-rosa da vida, que não fui capaz de lidar com esta primeira grande contrariedade que me surgiu." Queremos tanto que os nossos filhos sejam felizes que, nesta tentativa de os pouparmos, esquecemo-nos de que é fundamental aprenderem a lidar com a frustração e com as barreiras que naturalmente fazem parte da vida.

Resta acrescentar que, quando os avós deseducam, aos pais cabe a missão de, obrigatoriamente, educarem!

Read more...

Chinelos decorados com missangas: divirta-se nas férias

>> sexta-feira, 25 de junho de 2010

Read more...

Quadras de Santo António

>> domingo, 13 de junho de 2010


Ó meu rico Santo António
Ao colo tens o Menino
Põe-me a mim no outro braço
Que ainda sou pequenino...

Santo António
Santo Antoninho
Dá-me um copo de água
Que eu dou-te um de vinho.

Santo António Casamenteiro
Traz-me uma mulher
E muito dinheiro

No dia de Santo António
Há muitos divertimentos
Os namorados fazem quadras
P'ra mostrar os seus sentimentos.


Ó meu rico Santo António,
és um santo popular,
na tua festa
não falta sardinha para assar.

Santo António, Santo António
Que tens tu de especial?
Só sei que na tua festa
Há alegria no arraial.

Ó meu rico Santo Antonio
Ó meu rico Santo Antoninho
Dá-me uma sardinha
Para o meu amorzinho.

Santo António, Santo António
É pena não te ver
Assa-me umas sardinhas
Para eu poder comer.

Santo António de Lisboa
Guardador dos olivais
Guardai a minha azeitona
Do biquinho dos pardais.

Ó Santo António de Lisboa
Tu que tens fama de casamenteiro
Se o casamento fosse coisa boa
Tu próprio não ficavas solteiro!

Santo António é tão santo
Que livrou seu pai da morte
Bem podia Santo António
Dar-me uma bonita sorte.

Meu rico Santo António
Santinho do meu coração
Dá-me riqueza e saúde
Muita paz e muito pão.

Read more...

Recordação de outros tempos

>> domingo, 23 de maio de 2010

A boina descolorida,

Os pés descalços, quase nu,

A camisa a desfiar-se

E as calças rotas no cú.



Leva dentro da sacola

Uma lousa, dois ponteiros

E três livros já marcados

Do fumo dos candeeiros.



Dois cadernos, um tinteiro,

A atiradeira da caça,

Mais uma bola de trapos,

Um pião, uma baraça.



Seis azeitonas curtidas,

Uma sardinha salgada,

Um pedaço de pão duro,

É o lanche - sem mais nada!



Em direcção à casita,

Findas as aulas do dia,

Voa fogoso, ladino,

Em tremenda correria.



No curral está o rebanho

Que ele irá apascentar,

As lições são adiadas

Pr'à noite quando voltar.



Depois das lições estudadas,

Deita-se na sua cama,

Sonhando com coisas lindas

Desperta com os pés na lama.



Menino da minha aldeia,

Menino da Beira Serra,

Tu tens gravada nos olhos

A alma da minha terra!

Autor: RUI TORRES DE ALMEIDA

Read more...

Era uma vez um gato maltês

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Uma galinha pedrês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?

Read more...

Um Pouco de Poesia

Todos os dias
voando, voando
as aves caminham
ao longo do mar.

Todos os dias
cantando, cantando
as crianças caminham
em qualquer lugar.

Todos os dias, meu Deus!
tanta esperança
nos braços abertos
de cada criança.

Sofia Isabel (10 anos)

Read more...
 
Designed by Lena